Qualidade de vida e dependência digital” foi o tema da palestra ofertada aos funcionários do Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad) no dia 1º de outubro. O encontro fez parte da Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT). Aspectos psicológicos e físicos acerca do uso exagerado das tecnologias foram abordados pelo coordenador de Tecnologia da Informação do Núcleo, Jeferson Oliveira.
O palestrante afirmou que a dependência em tecnologia será um dos principais problemas de saúde do futuro e ainda relembrou os dados publicados pelo Hospital das Clínicas (SP) retratando o cenário brasileiro, no qual 10% dos brasileiros são dependentes de tecnologia.
Esse transtorno é chamado namofobia. Nesses casos a dependência faz com que os indivíduos tenham crises de irritabilidade por não estarem conectados. Além disso, as relações pessoais e familiares podem ser afetadas.
“A inteligência artificial está se tornando humana ou os humanos estão se tornando artificiais?”
Jeferson também ressaltou a ineficácia da conexão social promovida pelas redes. Afirmou que as relações são líquidas e, embora haja maior conexão entre as pessoas, não há uma satisfação nesses relacionamentos.
A analista de controle e gestão do Nupad, Aline Assengo, que participou do evento, relatou reduzir o uso de tecnologia fora do horário de trabalho, já que no serviço não é possível fazer isso.“Eu trabalho oito horas por dia e preciso usar o computador, por causa de planilhas e email”, disse. “Ficar menos conectado, quando possível, é algo para tentarmos fazer”, continuou.
Para Samantha Canguçu, técnica em processos gerenciais do Núcleo, o que chamou atenção foi o posicionamento adequado do corpo durante o uso dos computadores. O palestrante aconselhou que os olhos devem estar alinhados a tela do computador. “A forma de vivermos tem de ser regrada, desde o posicionamento da altura das telas, algo de grande influência no nosso cotidiano que convivemos com isso de perto”, relatou. ,
