Colaboradores participam de treinamento sobre competência profissional

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Treinamento ocorreu no anexo II do Nupad. Foto: Rafaella Arruda.

Colaboradores do Centro de Educação e Apoio Social do Nupad (Ceaps) e dos Setores de Apoio Administrativo Financeiro (Sead-F), Gestão de Pessoas (Sead-GP) e Gestão de Projetos (Sead-GPro), além de representantes da Associação de Pessoas com Doença Falciforme e Talassemia de Minas Gerais (Dreminas), participaram, no dia 22 de fevereiro, de treinamento interno sobre o desenvolvimento de competências profissionais. A aula, ministrada pela psicóloga do Ceaps, Cláudia do Couto, teve como proposta transmitir noções de conhecimento, habilidades e atitudes, a fim de promover a capacitação dos funcionários e aprimorar a relação entre os setores.

Para trabalhar a ideia de competência, a psicóloga utilizou um importante modelo usado por empresas de todo o mundo na avaliação de profissionais: o CHA. “É o conjunto dessas três dimensões, o saber (Conhecimento), o saber fazer (Habilidade) e o querer fazer (Atitude), que gera resultados concretos em sua área de atuação”, ressaltou.

Segunda Cláudia, enquanto o conhecimento pode ser adquirido e a habilidade treinada, a atitude representa um domínio emocional: “É impossível alguém externo gerar atitude em uma pessoa. Isso parte de cada um”. O diferencial, neste cenário, é que os três níveis funcionem de forma aplicada. “É isso que as instituições vão buscar no profissional”, afirmou.

Para a supervisora do Serviço de Apoio a Treinamentos e Eventos do Nupad (Sate), Soraia Cabral, é fundamental que um gestor conheça essas competências e as explore em sua equipe. “Ele precisa identificar as potencialidades do indivíduo e saber em quais funções isso pode ser trabalhado”, comentou. Para Cláudia, o mesmo cabe aos demais profissionais: “É importante olhar para si mesmo e para o colega e perceber cada uma das dimensões, e não exigir de si e nem do outro o que ele não pode, não é capaz”. A assistente administrativo do Sead-GP, Camila Alves, acrescentou a importância dos valores: “Eles também devem ser considerados, pois vão influenciar diretamente na atitude do profissional”.

Ao final do treinamento, os participantes discutiram outras competências, como comprometimento, criatividade e liderança, e refletiram sobre aquelas necessárias em funções específicas do Nupad. “Para o enfermeiro, por exemplo, o acolhimento e orientação de famílias demandam principalmente boa escuta, a orientação clínica exige conhecimento técnico e o trabalho em grupos educativos pede especialmente habilidade em lidar com as pessoas. Mas é preciso um pouco de cada competência para todos os casos”, declarou Cláudia.