Curso do Saber Para Cuidar aprimora conhecimentos sobre doença falciforme

Aprimorar o conhecimento sobre a doença falciforme e fortalecer a discussão sobre seus cuidados. Com esse objetivo, o Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad) iniciou nesta segunda-feira, 20 de agosto, o curso “Saber para Cuidar: Doença Falciforme na Escola – O Programa Saúde na Escola como uma Estratégia de Articulação entre Saúde e Educação”. Um total de 1200 profissionais das redes municipais de educação e saúde participam das aulas, que têm abordagem diferenciada da doença.

O curso é uma nova oferta do Projeto Saber para Cuidar, na modalidade de educação a distância, e reúne profissionais de Salvador, Olinda, Recife e São Paulo. As aulas, divididas em três módulos, discorrem sobre temas como diversidade, peculiaridades da doença e articulação em redes, bem como atividades educativas. A carga horária é de 45 horas.

De acordo com a consultora técnica do curso, Isabel Castro, as aulas extrapolam a concepção biomédica sobre a patologia. A preocupação é com a integralidade do indivíduo, de forma a melhorar a qualificação dos profissionais que lidam com as pessoas com a doença.

“É fundamental que a atenção e o cuidado às pessoas com doença falciforme aconteçam de maneira sistemática e em rede. As políticas de educação e saúde precisam ser articuladas e integradas”, afirma Isabel.

O curso é promovido em parceria com a Fundação Hemominas e com a Federação Nacional de Associações de Pessoas com Doença Falciforme (Fenafal), com financiamento do Ministério da Saúde. “É a primeira vez que o projeto é financiado pelo Ministério, além de reunir um número grande de alunos e contar com a presença de tutores de diferentes estados, como Minas Gerais e Bahia”, observa a consultora técnica.

Projeto Saber para Cuidar

Criado em 2012, por iniciativa do Cehmob-MG, o projeto Saber para Cuidar: doença falciforme na escola tem como objetivo fortalecer a capacidade técnica e política dos profissionais de educação em doença falciforme, na perspectiva da educação inclusiva, e melhorar a qualidade da atenção integral às pessoas com a doença.

Mais informações: www.cehmob.org.br