A Escola de Enfermagem da UFMG recebeu, no dia 21 de junho, o II Ciclo de Diálogos – Trajetórias Negras na Universidade organizado pelo Polos Cidadania da Faculdade de Direito da UFMG, em parceria com o Grupo Técnico Racismo Institucional do Nupad (GTRI).

O encontro encerrou o ciclo de eventos com a temática sobre racismo institucional e contou com a presença da coordenadora geral da Federação Nacional de Associações de Pessoas com Doença Falciforme (Fenafal), presidenta da Associação de Pessoas com Doença Falciforme e Talassemia de Minas Gerais (Dreminas), Maria Zenó Soares da Silva, o presidente da Unegro-MG e estudante de Ciências do Estado na UFMG, Alexandre Braga, e a Pedagoga, mestranda da Faculdade de Educação UFMG, militante do Movimento Social Negro e da luta anti-prisional  em Belo Horizonte, Miriam Laxuquê. Participaram das discussões profissionais e estudantes do Nupad vinculados ao GTRI.

A proposta do evento é aproximar pessoas no sentido de fortalecer lutas, movimentos sociais e a Universidade.

O evento foi marcado pelas falas de Miriam Laxuquê que conceituou o racismo institucional, apontando seus desdobramentos em vários aspectos da sociedade. Alexandre Braga trouxe novidades sobre o percurso das denúncias de fraudes nas cotas raciais, e Maria Zenó relatou suas experiências como pessoa com doença falciforme e traçou um panorama da situação da saúde pública das pessoas com doença falciforme.

Polos de Cidadania
Programa da Faculdade de Direito da UFMG, o Polos de Cidadania visa aliar atividades de ensino, pesquisa e extensão com o objetivo de promover a efetivação dos direitos humanos e a construção de conhecimento a partir do diálogo entre os diferentes saberes. Criado em 1995, o programa é caracterizado pela transdisciplinaridade, envolvendo graduandos, pós-graduandos e profissionais de diversas áreas como Direito, Sociologia, Comunicação, Artes Cênicas, Economia, Ciências do Estado, Psicologia, Demografia, Arquitetura e Urbanismo, Administração e Serviço Social.