Grupo debate origem do racismo e comportamento

“De onde vem nosso racismo?”. Essa foi a reflexão feita pelo Grupo Técnico do Racismo Institucional em reunião realizada no dia 16, na sala da Congregação da Faculdade de Medicina da UFMG. A partir de uma abordagem sobre temas como estereótipo, clichês, preconceito e comportamento, os participantes debaterem a origem do racismo e quais as formas de enfrentá-lo.

“Sempre estereotipamos tudo: bichos, objetos, situações. E isso leva aos clichês que funcionam como ‘atalhos mentais’ em nosso dia a dia”, explicou o estudante de Psicologia, Luiz Canto, responsável pela apresentação do tema. Membro do Grupo desde que era estagiário do Cehmob-MG, Luiz explicou que os clichês dão origem ao preconceito quando os indivíduos passam, a partir deles, a categorizar os grupos, ignorar semelhanças e ressaltar a diferença entre os seres.

No caso das crianças, considera-se que a partir dos seis meses já é possível reconhecer gênero e etnia e, por volta dos dois anos e meio, a criança já passa a atribuir comportamentos a determinado grupo. “Aos três anos, ela reconhece grupos favorecidos e começa a preferir determinadas pessoas”, citou o estudante. Diante desse processo, segundo Luiz, é comum que as crianças apresentem comportamento segregatório, não sendo, necessariamente, algo originado dos pais. “Isso vai aparecer, mas não quer dizer que devemos aceitar”, ressaltou.

Leia mais no link.

Fonte: Cehmob-MG.