Oficina promove a valorização de histórias de mulheres negras em celebração ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha e ao Dia Nacional de Tereza de Benguela, celebrados em 25 de julho. A atividade será desenvolvida pelo Projeto Racismo Institucional do Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad) e a Associação de Pessoas com Doença Falciforme de Minas Gerais (Dreminas), no dia 27 de julho, das 10h às 16h, na Associação.

Durante a oficina, as próprias mulheres serão protagonistas da programação, debatendo suas experiências em relação à doença e ao racismo. A ação é direcionada não somente às mulheres e mães de crianças com doença falciforme, como também é aberta aos demais e não é necessário inscrever-se previamente. O debate escolhido para a data se deve aos 92% das 5.800 famílias com doença falciforme serem compostas por mães solteiras, de acordo com a Dreminas.

A pedagoga do Setor de Monitoramento e Cuidado do Nupad, Janaina Neres, acrescenta que o Projeto sempre promove ações em datas importantes para o movimento negro e pessoas com doença falciforme. “Essa é uma forma de reverenciar a data e discutir sobre o racismo no contexto da doença falciforme, além das suas implicações no contexto da vida da mulher negra”, afirma. 

Ela ainda conta que, desta vez, a oficina traz uma proposta diferente do que geralmente é feito, já que é provável que muitas mães levem suas crianças para participar. “Não será uma palestra, porque entendemos que essas mães levarão seus filhos. Então estamos pensando em fazer algo mais dinâmico, incluindo as crianças”, ressalta.

Para mais informações entre em contato pelo 3409-8902 (Nupad) ou 3409-8933 (Dreminas).