O projeto Saber para Cuidar: doença falciforme na escola, do Cehmob-MG, estabeleceu neste ano novas parcerias para fortalecimento da proposta do projeto, de capacitação dos profissionais de educação em doença falciforme e melhoria da qualidade de atenção integral às pessoas com a doença.

Uma delas foi firmada com o Programa Ações Afirmativas da UFMG, criado em 2002 pela Faculdade de Educação. “O objetivo é aproximar a temática da doença falciforme com a questão étnico-racial, já que são assuntos que se relacionam intimamente” explica a psicóloga Cláudia do Couto, coordenadora do Processo de Sensibilização do Saber para Cuidar. “E alguns resultados já foram observados, como por exemplo, a evolução do enfoque do curso a distância do projeto, que hoje trabalha com a perspectiva da educação para as relações étnico-raciais de forma mais contundente”, completa.

Outra novidade é a oferta de um novo curso de ensino a distância (EaD) a partir da cooperação com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), do Ministério da Educação. Segundo Cláudia, o curso “Ressignificando a doença falciforme”, financiado e apoiado pelo Secadi, será oferecido para servidores municipais da educação de Minas Gerais, além de Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e Maranhão. Juntamente com Minas Gerais, esses estados apresentam a maior prevalência da doença falciforme no Brasil.

Segundo Cláudia, as inscrições para as primeiras turmas do curso serão abertas em agosto de 2016, com o início previsto para setembro. “Serão no total 56 turmas, cada uma com 25 alunos e, assim, esperamos capacitar 1400 servidores municipais da educação” afirma.

Leia mais no link.

Fonte: Cehmob-MG.