Oficina sobre produção de material para educação a distância (EaD), direcionada para grupo técnico e colaboradores do projeto Saber para Cuidar: doença falciforme na escola, foi realizada no Nupad, na manhã do dia 9. O objetivo foi oferecer à equipe um espaço para aprimoramento das técnicas de elaboração de conteúdo para EaD, além de proporcionar a troca de saberes. A realização do curso de EaD é uma das etapas do projeto para 2014.
A oficina foi coordenada pela pedagoga, designer instrucional e gestora de EaD, Sara Belo Lança, também colaboradora do Saber para Cuidar. Entre os participantes que compõem o grupo técnico do projeto, estiveram presentes profissionais e acadêmicos do Centro de Educação e Apoio Social do Nupad (Ceaps), além de representantes da Fundação Hemominas e Secretaria Estadual de Educação (SEE-MG), instituições parceiras do Saber para Cuidar.
Durante a atividade, cada participante pôde falar dos conhecimentos e expectativas sobre a produção de material para educação à distância. “O EaD é um grande desafio, mas nossa equipe quer muito que o curso aconteça e esse interesse faz toda a diferença”, declarou a coordenadora do Saber para Cuidar, Cristiane Rust. “Agregando e dialogando, chegaremos aos nossos objetivos”, afirmou.
Sara Lança apresentou os tipos de cursos existentes na modalidade EaD, como auto instrucional, cooperativo, mobile learning e imersivo. Sobre os objetos de aprendizagem, considerados recursos para o ensino, a pedagoga citou o uso de vídeos, textos e fórum, capazes não apenas de avaliar o conhecimento, mas de problematizar questões para os cursistas.
“O ensino à distância possui muitas variáveis, como o material, o aluno, o tutor. O monitoramento e a avaliação são muito importantes”, apresentou Sara. “É preciso pensar no que é necessário, no que é importante para determinado público”, argumentou.
A previsão é que novas oficinas para EaD sejam realizadas nas próximas semanas para trabalhar de forma mais específica cada uma das etapas de produção do conteúdo.
Saber para Cuidar: doença falciforme na escola
O projeto foi criado em 2012, por iniciativa do Cehmob-MG, e tem como objetivo fortalecer a capacidade técnica e política dos atores educacionais em doença falciforme e educação inclusiva e melhorar a qualidade da atenção integral às pessoas com a doença.