O Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG (Nupad) inicia, neste mês, participação em projeto piloto do Ministério da Saúde para a triagem neonatal. A iniciativa, feita em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), consiste na mudança da logística de envio das amostras do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), do qual faz parte o Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais (PTN-MG).

Com o projeto piloto, a postagem das amostras da triagem neonatal, feita atualmente por Carta-Resposta, passa a ser substituída por SEDEX pelo período de três meses. Assim, entre setembro e novembro deste ano, os custos de envio das amostras de sangue dos postos de coleta de Minas Gerais ao laboratório de triagem neonatal do Nupad passam a ser cobertos pelo Ministério da Saúde. Até o momento, o financiamento cabia ao Núcleo.

A partir dessa ação, o Ministério da Saúde pretende obter dados concretos para analisar a viabilidade da implantação definitiva desta iniciativa para todos os estados brasileiros. O objetivo é impactar positivamente o PNTN na diminuição dos tempos entre a coleta e a realização do exame pelos laboratórios especializados em todo o país, e assim contribuir para que o tratamento seja iniciado o mais precocemente possível.

Além de Minas Gerais, participam do projeto os estados de Alagoas, Ceará, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Sergipe.

Envelopes

Para viabilidade do projeto piloto, o Ministério da Saúde disponibilizou envelopes padronizados para cada laboratório de triagem neonatal dos estados participantes. Coube ao laboratório enviar os envelopes, já endereçados a si próprio, a todos os postos de coleta cadastrados na rede.

Os envelopes SEDEX serão utilizados exclusivamente para envio das amostras de sangue da triagem neonatal. Não estão contempladas nessa ação as amostras do Programa de Controle da Toxoplasmose Congênita.